segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Bom, muito bom
Dois bons filmes que tive o prazer de ver nos últimos dias: um inspirador, aventureiro e dramático; o outro violento e controverso. Ambos muito fortes e que contam histórias impressionantemente reais. Também com boas bandas sonoras. O cinema está a passar uma boa fase.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Querida Maria
Tenho tido uma vontade enorme de comer chocolates - e não só vontade; tenho efectivamente comido à roda de um chocolate por dia já vai para duas semanas e mesmo hoje ainda só são dez e meia da manhã e já marcharam dois bombons Serenata de Amor! Estarei grávida?
Aguardo impacientemente a vossa resposta (se puder ser mesmo a Maria a responder, agradecia muito...). Atentamente, Eu.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Barcelona again?
Pois é, lá vou eu outra vez! Reencontrar amigos e não só. Também beber cañas e comer bravas, perder-me no Gótico e encontar-me no Born, estranhar o Raval, depois gostar... Viver, reviver, sonhar. Subir e descer ramblas, sair à noite... Acordar a cada dia e pensar: "não me importava de viver aqui..." :)
É só na quinta-feira...
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Dia de Santo Euribor...
Ou de Santo Spread ou de Santa Paciência. Não me apetecia nada ter de mim mesma uma visão triste, mas a verdade é que passei o meu serão de São Valentim agarrada às papeladas dos bancos, a comparar o incomparável e a analisar temas desconhecidos e confusos; debati-me por casas decimais e a arranjei variadíssimas distracções para não ter de me focar na dura realidade que é: eu nunca na vida vir a conseguir comprar uma casa!
Não dá para ser um bocadinho mais fácil? Um nadinha mais barato? Menos demorado? Será que temos mesmo de ser sugadinhos até ao tutano e pôr para lá da linha do horizonte toda uma vida pessoal e social em nome de um tecto considerado nosso? Eu quando era mais miúda (não há muito tempo, portanto) imaginava-me um dia proprietária de uma linda casa em prédio de traça antiga, de preferência com um terracinho para brincar com as crianças (várias), em bairro histórico, decoração étnica/oriental, com imensos acessórios trazidos das minhas mil viagens. Mas a dados de hoje, passados muitos sonhos, não consigo estar mais longe da concretização. Fui-me dando conta disto ao mesmo tempo que pensava se seria melhor a taxa indexada à Euribor a 3 meses ou a 6 meses.
Perante cenário tão pouco apetitoso, num já frustrante serão de quinta-feira, valha-me a pouca ou nenhuma importância que dou ao Dia dos Namorados. Eu diria até que é um dia para levar os dedos à goela e vomitar até não sair mais nada. Os ursinhos, as florzinhas, os corações (céus, os corações), os restaurantes cheios, a publicidade cansativa e pirosa, enfim, um dia para vomitar tudo isso. Pronto. E menos mal que este ano pude gritar à boca cheia aquilo que nos últimos anos só me tem saído de forma muito discreta e com alguma cerimónia: eu não suporto o Dia dos Namorados!
A bem dizer, e em jeito de conclusão, a verdade é que entre o Dia dos Namorados e a taxa Euribor, venha o diabo e escolha!