quinta-feira, 20 de agosto de 2009

se bem me lembro

Assim de repente, já perdi:

- uma carteira em Itália
- uma carteira no Chile
- uma carteira em Espanha
- um cartão MB no México

Fora as que ficaram em terreno nacional e todos os outros tipos de objectos que terão ficado por mãos alheias, tais como chaves de casa, chaves de carro e telemóveis. Isto tem sido um forrobodó. Mas continuo a achar-me um óptimo partido (eu e a dona Ermelinda - a minha professora da primária que sempre me teve em boa consideração).

Oficial...

... e científicamente provado: não consigo ser uma cidadã legal por tempo superior a mês e meio.
O meu cartão de cidadão novinho em folha (um parto muito penoso e lento) não chegou sequer a aquecer a carteira. A carteira, essa, voltou a escorregar-se-me das mãos - depois de alguns ameaços credíveis -, desta vez deixou-me mesmo; andará por esta altura a rebolar no colinho de outro. Esse outro vai-se rir quando vir que, mesmo ao lado do cartão de cidadão, está o papelinho mágico com todos os códigos de renovação e afins do dito cartão (dá jeito que estejam juntos...). Bom, mas o mais certo é esse alguém não perceber nada do que tem em mãos, porque será espanhol... Espanhol, esse, que não irá certamente longe com as as únicas moedinhas que terá encontrado no interior (e que ainda por cima são mexicanas; o meu ar de nórdica cheirava a dinheiro abundante, mas houve um erro de casting por parte do oportunista). Carta de condução, cartões de débito, o belo do cartão matriz da querida CGD, bla bla bla, já se sabe o que aí vem agora. E à distância de uma fronteira - que é para tornar tudo ainda mais giro. Ó p'ra mim sempre a inovar (e a penar, também)!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

este país não é para pobres

café em qualquer lado - 1,5€

cerveja num qualquer bar - 4€
sopa numa simples hora de almoço - 7,5€

onde raio vim eu parar?