sexta-feira, 11 de setembro de 2009

q u e s t i o n m a r k

Aqui, ali, onde estou, de que sou. Quem me espera, quem me nega, o que me rega. Quero, não posso. Posso, não quero. Palpita, aperta, bombeia, esperneia. Escorrega, transparente. É dura, é seca, é quente. E aperta. E desperta. De quem sou, o que levo atrás, quem me traz. De volta. Ao mundo, ao sonho, ao chão. O mar, o tecto, a parede. Que é torta, absorta e revolta. Onde vai, onde ficou, quem sou. Quem me chama, o que teima, porque queima.