quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Agrada-me saber que...

... não sou a única pessoa no mundo que fala sozinha enquanto anda na rua!
Hoje cruzei-me com uma jovem moça que tecia animadamente um diálogo de si para si. Não tinha phones, logo não existia a mínima possibilidade de estar a cantar nem a fazer exercícios do curso de inglês da CEAC ou do Wall Street Institute, em que seria obrigada a fazer repetições ridículas como I work as a plumber ... I work as a plumber... Também não emitia qualquer som, tal como eu também não emito quando desato a desdobrar-me em personagens. A ela deve acontecer o mesmo que a mim que é sairem-me da boca para fora monólogos estonteantes onde vale tudo, até falar espanhol, italiano ou americano do profundo Texas. Qualquer temática é válida, desde o orçamento de Estado ao imaginar-se que se está a protagonizar um filme francês do tipo Amelie Poulain.
E quando eu pensava que este devaneio era só meu, eis que esbarro num outro exemplo vivo desta espécie de patologia. Da parte que me toca, e um pouco no seguimento do post anterior, agradeço uma vez mais toda a compreensão possível. Bem haja.

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