Vamo-nos aproximando dos 30 e a vida dos que ainda não casaram nem têm filhos começa a assemelhar-se ao jogo das cadeiras dos tempos de infância. Senão recordemos:
- parecemos todos uns tontos a andar à roda e rodamos todos no mesmo sentido;
- entramos mesmo em pânico se não temos cadeira à frente; aceleramos ou retardamos o passo consoante passamos em “zona segura” ou em “buracos”; só descansamos quando já temos as nalgas esmagadas em superfície firme;
- há um certo sentimento de humilhação se pára a música e, chegado o momento da verdade, percebemos que todos conseguiram cadeira menos nós.
E se esta metáfora não é assustadora, é no mínimo um bocado angustiante. Ou então é só legítima e pronto.
* mulheres, sushi, vinho, histórias e divagações.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Pensamento de ontem à noite*
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2 comentários:
Lamento que o teu pensamento seja esse...no meu triste caso, lembro me que fazia de proposito para perder à primeira volta! Não estás bem a ver o gozo que era assistir a essa infeliz jogatana do lado de fora, já sentada numa poltrona!
Percebo a metáfora, mas como a maioria rema a favor da maré, eu faço questão de remar contra, cansa mais mas o resultados são de longe bem mais satisfatorios.No próximo jogo das cadeiras, faz por perder logo, vais ver que te divertes muito mais! beijos e viva o vinho!
Eu espero o melhor... que chegará aos 40, já que tenho 37.
Tenho a sorte de ter uma cadeira resistende, onde tantos se sentam ao colo uns dos outros... e, apesar de as pernas às vezes estarem quase a rachar... há sempre lugar para mais um... há sempre lugar. Hoje o meu jogo passa por deixar este mundo um pouco melhor do que encontrei. Penso que só pelo teu blo já o tornas um pouco melhor, não achas? Eu pelo menos adoro ler-te.
Um enorme beijinho. Isabel
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