quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Oh dona Arlete Rogrigues...

... por favor... para o que lhe havia de dar! Então com tantos números de telefone para inventar a fingir que era o seu, tinha logo de ser eu a vítima? Aviso já que o Wall Street Institute anda à sua procura. E percebo que não queira ser localizada, que eles sejam chatos (e caros) e que existam poucas coisas no mundo mais entediantes que as aulas de tal institute (as perseguições do Holmes Place e a profissão de porteiro). Mas ligarem-me a mim à sua procura - ainda para mais eu a pagar roaming porque pensei que fosse alguma coisa urgente (estúpida! ) -, isso é que já não me parece nada justo. É que eu já carreguei uma cruz parecida como a que deve estar a carregar a dona Arlete, nos tempos remotos em que decidi tirar um curso de computadores e afinal desisti em menos de uma, esquecendo-me, porém, que o contrato assinado era de um ano e que portanto tinha de pagar tudo o que não pagava há dez meses. Já tive disso e só lhe digo que me aguentei à bomboca (anos a saldo negativo na conta e nem por isso morri). Agora estes lords atrás de mim também, não me apetece mesmo nada. "Tem a certeza que não é a dona Arlete e que não a conhece?" - ainda por cima desconfiados, olha que gaita. Senti-me roubada, usada e essas coisas todas más que acabam em "ada". Por isso, se faz favor, faça qualquer coisa, entregue-se, identifique-se, façam as pazes, vá presa, o que lhe apetecer mais... mas deixem-me jantar sossegadinha, que tenho uma fome de comer cães e isto já não vai para cedo. E bye-bye para si também.

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