Casamentos são bons e recomendam-se – para quem se queira meter neles. Para os que vão assistir e participar da alegria alheia são também altamente recomendáveis, sobretudo a partir daquela parte em que um copo já é um convidado especial e em que a vida já só faz sentido em modo tu-cá-tu-lá com toda a gente, tetravós e empregados de mesa incluidos. Até lá, e para as menos práticas nestas coisas - como eu – , vive-se o drama, o horror e a tragédia, ferozmente agravados quando se trata de um casamento no Inverno. O vestido, o soutien, a écharpe, o casaquinho, a meia, a meia suplente, o sapato, a unha da mão, a unha do pé, o cabelo, o penteado, o brinco, o colar, a pulseira, o anel, a carteira - assim de repente consigo enumerar dezasseis alvos a abater, para não referir a depilação que se deseja prévia e regularmente feita. E eu invejo loucamente quem consegue ter toda uma visão global e que a um mês do evento já tem tudo mais do que decidido e esticadinho no guarda-fatos à espera do “dia D”. Já eu, prossigo a minha luta interior e exterior que é a busca, não digo do kit perfeito mas do kit com que já amanhã me apresentarei à sociedade (e que sociedade!). Os alinhavos estão feitos, falta a derradeira prova de fogo: apenas (e apenas!) confirmar que o sapato dá com o vestido, a carteira com o casaco, o brinco com o colar, o collant com o tom de pele, enfim, que a bota bate com a perdigota. A escassas horas do événement, já não há tempo para indecisões nem trocas. Neste momento, seja o que Deus quiser. E “vivós” noivos, que na verdade é o que importa.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
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1 comentário:
e afinal como é que ficou o kit completo?
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