quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

1-0

Precisei de sair à hora de almoço para tratar de assuntos. Precisei de levar o carro e tive de estacioná-lo em zona de parquímetro (coisa estranha, no centro de Lisboa). Mas pensei: não vou pôr moeda, que se lixe. Dei três passos e cruzei-me com a própria da máquina e, de roda dela, uma funcionária da EMEL na sua fatiota impecavelmente verde. Pesou-me a consciência e aproximei-me, levando as mãos à carteira (nem sequer tinha moedas, mas ficou-me bem o gesto). E diz ela:
- Esta máquina istá fora di sérviço.
Olha que chato, rejubilo.
- Tem carrrrro nesta zona? (pergunta mesmo assim, com imensos "érres”).
- Sim... – a pensar que raio seria suposto responder, sendo que se estava a dirigir-me para o parquímetro, para comprar bolos não seria concerteza.
- Então têm di voltar às quatro da tardi.
Fiz-me de sofrida e segui o meu caminho. Mas na verdade, nunca fui tão feliz junto a uma máquina de parquímetro. Embrulhem!

1 comentário:

Etimologia dos nomes disse...

LOL...já estas a ganhar! Começaste com sorte este ano! mais 3 pontos pr este teu post! muito engraçado.