... ontem à noite à Rua Poço dos Negros, em Lisboa.
E vi um senhor vestido de Árvore de Natal a chorar, escrevi num rolo de papel gigante uma frase solta de um fado e encontrei ventoinhas numa montra de farmácia a virar as páginas de livros. Vi ilustrações na mercearia, instalações na drogaria, esculturas na florista. Ouvi música no talho, vi arte em video no meio da rua e descobri cadeiras numa sala escura.
Rua acima, cheirei a emoção deste happening original. Cruzei-me com gente de todos os tamanhos e feitios. Enterneci-me com a dona Patrocínia, eufórica e maquilhada para sair à noite no seu próprio bairro.
Tudo isto, por um simbólico euro – o preço da cervejinha que me gelou as mãos mas que me aqueceu o espírito. Foi muito bom. E devia acontecer mais vezes.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Eu fui...
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